Relatório da atividade final
“As
tecnologias não são boas ou más. Depende do uso que você faz delas.”
Wendel Freire
As tecnologias capazes de revolucionar o aprendizado do mundo são
basicamente as tecnologias da informação, ou simplesmente as TIC’s, um meio de
comunicação rápido que vem “avassalando” a humanidade. A escola, ou melhor, a
sala de aula é o foco dessa invasão. O professor tende a revolucionar o
cotidiano escolar permitindo a incorporação da tecnologia.
O ato de se optar pelo uso das TIC’s
na sala de aula, tende a
transformar a figura do educador
num aprendiz, aquele que busca o conhecimento para transmiti-lo a quem
ensina, conduzindo-lhes a avaliarem e
gerirem a prática da informação que lhes chega, jamais permitindo o desvio da
qualidade educacional. É indiscutível que o uso das TIC’s favorecem o desenvolvimento humano, colocando
o usuário desses recursos numa competitividade que gera avanços capazes de
formar seres comunicativos, políticos e socialmente melhores.
Sou educadora e sempre me fascinou o trabalho com crianças
portadoras de necessidades educativas especiais. Ao longo dos anos de docência,
tive a oportunidade de lidar com várias síndromes. Contudo, independente da
síndrome, foi possível observar cada um, dentro de suas limitações, demonstra
avanços pedagógicos. Claro que se tratando de crianças especiais qualquer
mínimo avanço é uma vitória.
Durante o planejamento das minhas aulas, busco oferecer aos meus
educandos um conhecimento ligado a sua realidade, afim de facilitar a
assimilação do que é transmitido ao aluno. Durante anos, utilizei como recursos
tecnológicos somente TV/DVD e o Rádio. Sempre foi notório a “intimidade” dos
alunos com esses meios. Contudo, me provoquei a ir mais além, aguçar a
criatividade e o interesse dos alunos, incorporei as minhas aulas o uso do
computador. Logo percebi que mesmo se tratando de seres tão limitados, eram sim
capazes de interagir com uma tecnologia inovadora. Vi que estava fazendo o uso
de um recurso que despertava significado para o educando. Trabalhando uma
verdadeira educação a qual estava trazendo significado para quem a recebia.
É preciso que sejamos ousados em mostrar aos nossos alunos o que
realmente seja a educação, orientá-los a uma educação voltada para a prática,
ou seja, o que a escola ensina deve estar ligado à realidade, pois bem sabemos
que nenhum ser humano é uma “caixa vazia”, todos carregam consigo experiências
vividas, as quais são os melhores “métodos educacionais” e essa aprendizagem é
pra uma vida toda.
Acredito que
seja necessário que o professor ensine seus alunos com carinho e afetividade,
sobretudo sabendo quem é seu aluno, seus sonhos, seus medos, suas preferências.
Como dizia
Paulo Freire: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se
educam entre si, mediatizados pelo mundo."
Ao iniciar a disciplina Integração
em Mídias na Educação, todas as minhas perspectivas sobre o curso "caíram
por terra". Não conseguia enxergar possibilidades de aplicar as atividades
propostas com crianças autistas. Contudo, busquei vencer os obstáculos que
surgiam. Fora sem dúvidas um desafio! Superar? Não sabia nem por onde
começar... Enfim, coloquei a "mão na massa" e fiz acontecer! Hoje ao
findar a disciplina, vejo que nada é impossível à partir do momento que nos
propomos a alcançar. O novo é um desafio fascinante!
A cada atividade via diante de mim um abismo...
Mais concluí a todas...
Algumas com facilidade, outras com certa dificuldade e até aquelas que jurava não conseguir.
A cada trabalho entregue tive o sentimento de dever cumprido! E cumprido com eficácia.
A cada atividade via diante de mim um abismo...
Mais concluí a todas...
Algumas com facilidade, outras com certa dificuldade e até aquelas que jurava não conseguir.
A cada trabalho entregue tive o sentimento de dever cumprido! E cumprido com eficácia.
Hoje só tenho a agradecer!!!
Aprendi muito, elenquei variadas opções de trabalho com meus pequenos
autistas.
Obrigado aos tutores pela dedicação e paciência em me acompanhar e me
orientar.
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