quarta-feira, 16 de outubro de 2013



Relatório da atividade final

“As tecnologias não são boas ou más. Depende do uso que você faz delas.”
Wendel Freire

As tecnologias capazes de revolucionar o aprendizado do mundo são basicamente as tecnologias da informação, ou simplesmente as TIC’s, um meio de comunicação rápido que vem “avassalando” a humanidade. A escola, ou melhor, a sala de aula é o foco dessa invasão. O professor tende a revolucionar o cotidiano escolar permitindo a incorporação da tecnologia.
O ato de se optar pelo uso  das TIC’s na sala de aula, tende a  transformar  a figura do educador num aprendiz, aquele que busca o conhecimento para transmiti-lo a quem ensina,  conduzindo-lhes a avaliarem e gerirem a prática da informação que lhes chega, jamais permitindo o desvio da qualidade educacional. É indiscutível que o uso das TIC’s  favorecem o desenvolvimento humano, colocando o usuário desses recursos numa competitividade que gera avanços capazes de formar seres comunicativos, políticos e socialmente melhores.
Sou educadora e sempre me fascinou o trabalho com crianças portadoras de necessidades educativas especiais. Ao longo dos anos de docência, tive a oportunidade de lidar com várias síndromes. Contudo, independente da síndrome, foi possível observar cada um, dentro de suas limitações, demonstra avanços pedagógicos. Claro que se tratando de crianças especiais qualquer mínimo avanço é uma vitória.
Durante o planejamento das minhas aulas, busco oferecer aos meus educandos um conhecimento ligado a sua realidade, afim de facilitar a assimilação do que é transmitido ao aluno. Durante anos, utilizei como recursos tecnológicos somente TV/DVD e o Rádio. Sempre foi notório a “intimidade” dos alunos com esses meios. Contudo, me provoquei a ir mais além, aguçar a criatividade e o interesse dos alunos, incorporei as minhas aulas o uso do computador. Logo percebi que mesmo se tratando de seres tão limitados, eram sim capazes de interagir com uma tecnologia inovadora. Vi que estava fazendo o uso de um recurso que despertava significado para o educando. Trabalhando uma verdadeira educação a qual estava trazendo significado para quem a recebia.
É preciso que sejamos ousados em mostrar aos nossos alunos o que realmente seja a educação, orientá-los a uma educação voltada para a prática, ou seja, o que a escola ensina deve estar ligado à realidade, pois bem sabemos que nenhum ser humano é uma “caixa vazia”, todos carregam consigo experiências vividas, as quais são os melhores “métodos educacionais” e essa aprendizagem é pra uma vida toda.

Acredito que seja necessário que o professor ensine seus alunos com carinho e afetividade, sobretudo sabendo quem é seu aluno, seus sonhos, seus medos, suas preferências.
Como dizia Paulo Freire: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."
            Ao iniciar a disciplina Integração em Mídias na Educação, todas as minhas perspectivas sobre o curso "caíram por terra". Não conseguia enxergar possibilidades de aplicar as atividades propostas com crianças autistas. Contudo, busquei vencer os obstáculos que surgiam. Fora sem dúvidas um desafio! Superar? Não sabia nem por onde começar... Enfim, coloquei a "mão na massa" e fiz acontecer! Hoje ao findar a disciplina, vejo que nada é impossível à partir do momento que nos propomos a alcançar. O novo é um desafio fascinante!
               A cada atividade via diante de mim um abismo...
              Mais concluí a todas...
          Algumas com facilidade, outras com certa dificuldade e até aquelas que jurava não conseguir.
            A cada trabalho entregue tive o sentimento de dever cumprido! E cumprido com eficácia.  
Hoje só tenho a agradecer!!!
Aprendi muito, elenquei variadas opções de trabalho com meus pequenos autistas.
Obrigado aos tutores pela dedicação e paciência em me acompanhar e me orientar.

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